Quem conhece Ludgeris Joana Jungton não imagina o que a senhora de 84 anos já realizou. Com mãos pequenas e finas, foi uma das primeiras artistas são-bentenses. Para quem quiser conhecer os trabalhos de dona Ludgeris e de outras artistas são-bentenses, uma exposição de ovos de páscoa é realizada no hall do departamento de Turismo, ao lado da Praça Getúlio Vargas.Imagens relacionadas
Cabelos brancos e um olhar que nos leva ao passado numa mistura de desenhos e cores. Quem conhece Ludgeris Joana Jungton não imagina o que a senhora de 84 anos já realizou. Com mãos pequenas e finas, foi uma das primeiras artistas são-bentenses a utilizar técnicas de pintura em artefatos de madeira, caixas e álbuns de fotografia. “Se começasse a falar tudo o que já pintei ficaríamos aqui um dia inteiro”, comenta.
Por motivo de doença, Ludgeris está acamada, mas sua memória permanece viva. Lembra como se fosse ontem quando iniciou os trabalhos manuais. “Meu pai tinha uma fábrica caseira de alumínio, cujo material vinha da Alemanha. Com a 2ª Guerra Mundial, o alumínio não vinha mais. Foi uma fase difícil, onde, por necessidade, aos 14 anos comecei a pintar”, conta.
Vidro, esse foi o material utilizado para as primeiras pinturas de dona Ludgeris. “O fotógrafo Metzger me dava os vidros que eram utilizados na revelação de fotografias. Levava para casa, limpava e pintava”, diz. Com o passar do tempo a menina foi se aperfeiçoando e, em sobras de madeira da indústria Artefama, dava início a uma época que marcou a história de São Bento do Sul. “Fui a primeira artista a pintar para a Artefama”, recorda.
Não demorou muito para Ludgeris receber encomendas. Lojas, igreja, mas, principalmente, famílias encomendavam produtos da artista. “Como pintava em casa era mais fácil as pessoas me encontrarem. Pintei caixas, azulejos, álbuns de fotografia e muitos, muitos ovos de Páscoa. Quando se aproximava a data da comemoração trabalhava o dia inteiro. Em cada ovo pintado procurava contar uma história. Muitos clientes me falavam que as crianças, na hora que recebiam os ovos, se encantavam mais pelos desenhos do que pelo doce”, revela.
Homenagem
Reconhecimento a uma das mais importantes artistas de São Bento do Sul. Com essa frase a diretora da Fundação Cultural, Ivana Lampe, visitou dona Ludgeris na quinta-feira (15), onde, com um buquê de flores, agradeceu a artista pelos trabalhos em prol da cultura são-bentense. “Aproveito que hoje foi realizada a abertura da Exposição de Ovos de Páscoa para agradecer a senhora pelos lindos trabalhos executados ao longo destes anos todos”, disse.
Emocionada, Ludgeris agradeceu com lágrimas nos olhos. “Minha vida inteira foi pintar, tanto que uma das causas por estar na cama foi o uso de tantas tintas e produtos fortes, mas hoje, com certeza, foi o dia mais feliz da minha vida”, finalizou.
Exposição
(veja mais fotos em: http://www.saobentodosul.sc.gov.br/novo/noticia/10647 )
Reconhecimento a uma das mais importantes artistas de São Bento do Sul. Com essa frase a diretora da Fundação Cultural, Ivana Lampe, visitou dona Ludgeris na quinta-feira (15), onde, com um buquê de flores, agradeceu a artista pelos trabalhos em prol da cultura são-bentense. “Aproveito que hoje foi realizada a abertura da Exposição de Ovos de Páscoa para agradecer a senhora pelos lindos trabalhos executados ao longo destes anos todos”, disse.
Emocionada, Ludgeris agradeceu com lágrimas nos olhos. “Minha vida inteira foi pintar, tanto que uma das causas por estar na cama foi o uso de tantas tintas e produtos fortes, mas hoje, com certeza, foi o dia mais feliz da minha vida”, finalizou.
Exposição
(veja mais fotos em: http://www.saobentodosul.sc.gov.br/novo/noticia/10647 )
Para quem quiser conhecer os trabalhos de dona Ludgeris e de outras artistas são-bentenses, uma exposição de ovos de páscoa é realizada no hall do departamento de Turismo, ao lado da Praça Getúlio Vargas.
São mais de 400 peças que retratam a história, ao mesmo tempo em que despertam a curiosidade. Ovos decorados com macarrão e sagú, de avestruz, vindos de todo o mundo, e até os famosos ovos de madeira. “São peças de 50, 60 anos atrás que contam a nossa história, além de peças que mostram a qualidade dos nossos artistas”, conta o presidente da Fundação Cultural, Pedro Machado de Bitencourt.
A exposição ficará aberta até o dia 05 de abril, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, e nos finais de semana, das 9 às 15 horas.
São mais de 400 peças que retratam a história, ao mesmo tempo em que despertam a curiosidade. Ovos decorados com macarrão e sagú, de avestruz, vindos de todo o mundo, e até os famosos ovos de madeira. “São peças de 50, 60 anos atrás que contam a nossa história, além de peças que mostram a qualidade dos nossos artistas”, conta o presidente da Fundação Cultural, Pedro Machado de Bitencourt.
A exposição ficará aberta até o dia 05 de abril, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, e nos finais de semana, das 9 às 15 horas.
